domingo, 7 de abril de 2013

A SIMBIOSE PERFEITA ENTRE AMOR E ÓDIO


Os dias passam, uns com mais histórias para contar, outros com mais peripécia, e definitivamente dias em que se acorda para terminar dizendo "mau dia para ter ligado o despertador".
Tudo tem um prazo: a vida, a amizade, a paixão, um filme de Alfred Hitchcock, ou a mais bela ópera que decorre em Viena d' Áustria. Olha-se para o mar e vê-se o infinito diante de nós, aquilo que nunca chegamos a alcançar, pela distância impossível, pelo objectivo remoto de conseguir atingir o céu.
Somos humanos, somos carne que apodrece, corpos que terminam em cinzas, almas que desaparecem no tempo.

Nós somos a construção de quem nos rodeia. Se nascemos para amar, igualmente crescemos para odiar, partilhar, desprezar, mergulhar numa festa de risos, ou num cemitério de lágrimas. Queremos o melhor para nós porque o egoísmo não nos permite fugir da tentação - um centro de felicidade de constante.
Vamos aproximando de quem nos faz sorrir mais vezes,  marginalizando o nefasto e as amizades de bolor. A vitória chegará ao ver e ao ter-te diante de mim, ao fazeres-me sorrir como da primeira vez.

O maior defeito do ser humano: esconder a verdade. Aquilo que mais gostamos é copiar o outro, ser um robot, um ser que abomina sentimentos e relações de afecto. Devemos aprender a expressar palavras de amor, e sermos cruéis quando assim é necessário.

Infelizmente, nasci para ser lamechas quando amo loucamente alguém, e uma besta quando fazem aquilo que detesto. Um desabafo que não apaga as mais puras e singelas palavras que aqui foram ditas.