Por vezes a vontade de te escrever é imensa.
O virar de uma página, e a tua presença constante a alimentar o meu novo vício. A vontade de mudar, e de crescer é constante, mas algo desobedece. O que não se quer, mas no fundo é o nosso primeiro desejo quando acordamos.
Fazer o inconcebível, dizer que te amo outra vez, desistir, contrariar o inenarrável, e concomitantemente seguir em frente. A alma aquece, e algo arrefece. Mas momentos a seguir tudo volta a bulir. Despedaçar o que foi feito, construir para depois destruir, reflectir e esperar que o tempo diga para onde devemos ir.
O amanhã é sempre melhor do que o hoje. A dor vai continuar a sentir-se, e um dia ficará a mágoa. O perdão deve ser merecido, e não conquistado. O presente serve para relembrar que as cicatrizes do passado são reais. E o futuro? Esse dirá que quem realmente amamos irá ser a chave do amanhã.
Se algo estiver para acontecer, o destino irá responder SIM à solução do enigma.
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